Introdução;
Neste contexto muito mais vasto e abrangente, terei o cuidado e o dever de tentar memorizar toda a informação recolhida. Serei voraz nesta incessante busca pelo conhecimento, interiorizando o máximo possível.
Um tema muito interessante e desconhecido para mim, por não ter feito parte de uma aprendizagem interactiva. Não porém, me sentir fragilizado ou incapacitado na sua desenvoltura. É-me todavia bastante familiar, por ter feito parte integrante da minha vida. Por me ter movimentado na sua esfera concepcional durante vários anos, acabamentos e estruturas metálicas como em várias madeiras e metais de sustentação. Investi em projectos e novos conceitos estruturais… de projectos desde as fundações, enchimento com betão e posterior solidificação já com a fuselagem metálica necessária para a posterior sustentação. Pilares e vigas mãe, que são a alma de qualquer edifício.
Comentários
Entende-se por ruralidade o modo de vida na área rural, de grandes espaços despovoados, com as suas tradições, usos e costumes, onde o principal meio de subsistência é a agricultara familiar e orgânica, a pastorícia e a exploração florestal. Estas áreas são procuradas também como meio de lazer em turismo rural.
Entende-se por urbanidade o espaço onde se concentra uma elevada densidade populacional, onde se localizam os serviços públicos e administrativos, e com uma dinâmica económica, social, cultural e política.
O mundo profissional sofre evoluções, advindas de alterações económicas, sociais e políticas. Assim, também o meio rural e urbano reflectem as mesmas, caracterizando-se sobretudo pelo êxodo dos habitantes do primeiro em direcção ao segundo. O motivo: procura de melhores condições de vida.
Portugal tem também vivido essa realidade, pois assistiu-se a uma fuga do interior para o litoral ou dos pequenos para os grandes meios, muitas das vezes à procura de oportunidades de trabalho, de melhores serviços de saúde, de educação e acesso à cultura, etc. Valorizou-se a cidade em desprimor do meio rural. Hoje, felizmente, assistimos a um retrocesso dessa situação. A perspectiva é outra, começa a revalorizar-se a província, as raízes ancestrais e culturais de cada um; ao contrário de há alguns anos, (re)valoriza-se, (re)qualifica-se o que antes se desprezava, nomeadamente em termos de turismo. Associado a esta valorização da identidade local/regional surgem também actividades de lazer, de turismo e profissionais, que projectam dentro e fora do território nacional o que de melhor se faz em cada uma delas. Mas também a nível urbano surgem novas formas de animação, de dinamização e divulgação do património.
Emotividade ao requerido...
A valorização, dinamização e protecção dos patrimónios rural e urbano são de extrema importância histórica, social, económica e política por ser um legado que um povo transmite de geração para geração, um conjunto de bens de uma herança individual e colectiva, cuja riqueza é de valor inestimável e que identifica um povo, a sua História, e o afirma no mundo, uma ponte entre o antanho, o presente e o futuro.
Preservar e salvaguardar estes patrimónios, rural e urbano, é da responsabilidade de cada cidadão para os usufruir e transmitir às gerações vindouras.
Preservar o património tem, ainda, vantagens económicas e sociais porque gera emprego ou conserva os existentes e produz fins lucrativos com o turismo.
Os últimos 40 anos, alteraram completamente o retrato do nosso país. Desde as políticas governamentais às mentalidades dos cidadãos. O que era suficiente há alguns anos para uma família, hoje é praticamente impensável para a grande maioria. Fracos rendimentos, famílias de várias gerações vivendo em conjunto e com vários filhos, dependência quase total da agricultura, pouquíssimos acessos ao sistema de saúde, educação, transportes,entre outros. O conhecimento do nosso país era muito pouco a nível nacional e internacional. As deslocações das pessoas eram apenas feitas com algum propósito, a rede de transportes estava muito pouco desenvolvida, a noção de turismo era quase inexistente ou reservada apenas a uma pequena minoria.
Para além da simplicidade...
Padecem pobres criaturas sem saneamento básico e conforto nos meios rurais. Estruturas uniformes e simétricas, foram construídas para albergar milhares. A degradação neste país é deplorável.
Estruturas e edifícios novos, parecem ter dezenas de anos… destruídos, vandalizados e totalmente degradados pelo nefasto. De nada serve a escola, quando a cultura deste povo está destruída. As punitivas medidas recessivas ainda deviam ser piores.
Renegam o que nos é mais secular… O fado! Malditas e diabólicas criaturas que remam contra a pacificação e estabilização, impondo um estado de sítio… necrófagos que difundem o caos sendo nele onde se movimentam tão alegremente… e Impunes!!!
Sociedade
Profissões ou ocupações relacionadas cm produções agrícolas
a posse da terra («Proprietários, lavradores, rendeiros»,
o trabalho agrícola nas suas variadas especializações técnicas («Trabalhadores »,
os «Outros», a variedade de ocupações não directamente agrícolas, mas imbricadas nas relações sociais e na cadeia de valor da agricultura, seja no fabrico e na manutenção dos meios de produção (e. g., albardeiro, carpinteiro, ferrador),
noutras esferas de produção relacionadas (e. g., caçador, carvoeiro, lagareiro), na prestação de serviços (e. g., agrónomo, alugador de máquinas, veterinário), nas trocas e na circulação do produto agrícola (e. g., açougueiro, almocreve, negociante), ou ainda na administração e no controle da ordem agrária (e. g., couteiro, guarda, partidor, receptor).
Profissões agriculas
Apesar da existência de novas oportunidades de geração de rendas à população rural, as actividades que absorvem a mão-de-obra rural são geralmente aquelas que remuneram pior e não exigem qualificação ou especialização profissional. Aos residentes rurais que deixam a agricultura e restam apenas ocupações como as de serviços domésticos, diarista doméstica, ajudante diversos, servente faxineiro, ajudante de pedreiro, cozinheiro não-doméstico, vendedor ambulante, guarda, vigia, jardineiro, etc.
As ocupações não-agrícolas que exigem qualificação,
como é o caso de pedreiro, motorista, ajudante de mecânico de máquinas, professores de nível primário, auxiliar de serviços médicos, técnicos industriais, recepcionista, auxiliar administrativo, etc. são em sua maioria preenchidas por pessoas que residem ou residiam no
meio urbano. Segundo a PNAD, os trabalhadores rurais são os que recebem os menores vencimentos em 1999, embora tenham tido um aumento significativo no salário médio no período de 1995/99. Entre todas as ocupações agro pecuárias, são os agricultores por conta própria
que têm a maior renda, que chega a ser, inclusive, maior que a dos empregados não agrícolas.
Mas a maior renda média de todos os grupos de actividades exercidas pela população rural cabe aos trabalhadores por conta-própria não-agrícolas. Entretanto, nem sempre as ocupações não-agrícolas remuneram mais que as agrícolas: o diarista doméstico recebe
praticamente a metade do salário dos trabalhadores na agricultura.
Há vários factores que contribuíram para que isso acontecesse. O primeiro é que, com a modernização da agricultura e o consequente aumento da produtividade do trabalho no campo, houve uma redução acentuada da mão-de-obra ocupada nas actividades agrícolas. Além disso, o próprio responsável pela actividade agro-pecuária também passou a ter tempo ocioso, aproveitando-o para se dedicar a outras actividades (agrícolas e/ou não-agrícolas) fora da propriedade, em tempo parcial ou naqueles períodos do ano em que as actividades agrícolas na propriedade são menos intensas. Outro, é que os preços dos produtos agrícolas vem caindo nas últimas três décadas (para detalhes, ver Monteiro, 1998), o que tem obrigado membros das
famílias rurais a procurarem actividades alternativas como forma de manterem o nível de renda familiar. Um terceiro factor é que há oferta crescente de oportunidades de ocupações não agrícolas à população rural, que geralmente remuneram mais que a agricultura, e portanto
exercem uma atractividade às pessoas que buscam melhorar o seu padrão de vida.
Sociedade
Agricultura intensiva. O que é a agricultura intensiva?
Para obter elevados níveis de rentabilidade e produções fora de época, a agricultura intensiva recorre a produtos químicos. Os mais usados são os pesticidas e alguns fertilizantes (nitratos), preocupantes por deixarem resíduos perigosos nos alimentos, nos solos e nas águas. E, por esta via, voltam a entrar em contacto com os alimentos.
Esta prática é considerada insustentável a longo prazo, devido às implicações na degradação do meio ambiente e das possíveis consequências para a saúde.
A agricultura intensiva é um sistema de produção agrícola que faz uso intensivo dos meios de produção e na qual se produzem grandes quantidades de um único tipo de produto. Requer grande uso de combustível e insumos, e pode acarretar alto impacto ambiental.
A agricultura intensiva não permite que as terras se regenerem quanto aos seus nutrientes naturais, que não sejam os fertilizantes colocados pelo homem, pois este gênero de agricultura prevê o cultivo constante, e sem pousio, de culturas agrícolas com o objectivo de produzir produtos agrícolas para as cotas de mercado, respeitando o vinculado pela Política Agrícola Comum - PAC.
Agricultura Itinerante
Agricultura itinerante: tipo de sistema agrícola ("shifting cultivation", em inglês), primitivo, adotado historicamente nos ecossistemas de florestas tropicais, em que o ser humano derruba trecho da floresta, queimando-o como preparo da terra para cultivo de subsistência, obtendo durante poucos anos (4 a 6) alimento e, posteriormente, abandonando essa área que se tornou improdutiva. Passa então a ocupar novos trechos da floresta e assim por diante. A área inicial abandonada, onde se estabeleceu vegetação secundária, após cerca de vinte anos, poderá ser novamente utilizada para o cultivo. Na Amazônia, os indígenas ainda praticam a agricultura migratória, plantando milho, mandioca.
A agricultura itinerante, caracterizada por ciclos de uso e pousio, é uma técnica utilizada por muitos agricultores no mundo, assim como por agricultores tradicionais da região de Cananéia (SP). Estes agricultores herdaram toda um gama de conhecimentos transmitidos oralmente sobre a agricultura praticada por povos indígenas desde o período pré colonial. A mandioca é o principal cultivo neste sistema, o que a torna um organismo chave para entender as especificidades do sistema agrícola itinerante. Foram obtidas informações sobre as espécies cultivadas no sistema itinerante, e mais especificamente sobre as etnovariedades de mandioca. Entrevistas com os agricultores permitiram caracterizar o sistema utilizado, demonstrando que na propriedade estudada podem ser cultivadas até 62 etnovariedades pertencentes a 15 espécies diferentes, mostrando a grande diversidade tanto inter como intra específica. O objetivo principal foi aferir a identificação feita pelo agricultor das etnovariedades de mandioca (Manihot esculenta Crantz) cultivadas intra-roça e a divergência morfológica entre elas. Através da avaliação de 21 caracteres morfológicos avaliados in situ, em uma roça de agricultores tradicionais da comunidade de Ariri (Cananéia), e utilizando análise de componentes principais (PCA) e análise de agrupamento, foi possível agrupar as etnovariedades em grupos coerentes com a classificação local. Além disso a metodologia empregada mostrou grande eficiência com dados tomados em condições não experimentais.
O que é a Agricultura Sustentável?
Existem mais de uma centena de definições de agricultura sustentável, mas como se trata de um conjunto de práticas e orientações muito complexas não é possível dizer sobre nenhuma definição: “esta é que é a definição certa!”. A dificuldade principal é que o termo “sustentável” está a ser usado para tudo, passou a significar algo como “bom” – ninguém se opõe ao que é “bom ou “sustentável” - mas todos usam o termo para aquilo que eles pessoalmente acham que é bom ou para o que querem fazer passar por bom!...
Pode-se distinguir duas origens da agricultura sustentável em Portugal. Por um lado temos os sistemas agrícolas tradicionais, localmente adaptados que nos sobram do passado. Estes sistemas ocupam cerca de 35% da Superfície Agrícola Utilizada (SAU) em Portugal, ou seja 2,74 milhões de hectares (Pretty, 1998). Correspondem sobretudo a áreas de montado e de pastoreio livre nas montanhas. Por outro lado, temos explorações que foram, mais recentemente, convertidos para formas de agricultura sustentável, nomeadamente para o modo de produção biológico.
Antes do advento da agricultura industrializada, uma grande diversidade de plantas e animais eram criados na mesma exploração. As variedades estavam adaptadas às condições ambientais em que a exploração se enquadrava. A diversidade produzida servia para assegurar a produção em caso de pragas ou condições climáticas invulgares, pois, havendo uma grande diversidade há sempre algumas variedades que resistem melhor que outras.
Agricultura orgânica ou agricultura biológica é o termo frequentemente usado para designar a produção de alimentos e outros produtos vegetais que não faz uso de produtos químicos sintéticos, tais como fertilizantes e pesticidas, nem de organismos geneticamente modificados, e geralmente adere aos princípios de agricultura sustentável.[1]
A sua base é holística e põe ênfase no solo. Os seus proponentes acreditam que num solo saudável, mantido sem o uso de fertilizantes e pesticidas feitos pelo homem, os alimentos tenham qualidade superior a de alimentos convencionais. Em diversos países, incluindo os Estados Unidos (NOP - National Organic Program), o Japão (JAS - Japan Agricultural Standard), a Suíça (BioSuisse) a União Europeia (CEE 2092/91), a Austrália (AOS - Australian Organic Standard / ACO - Australia Certified Organic) e o Brasil (ProOrgânico - Programa de Desenvolvimento da Agricultura[2], já adotaram programas e padrões para a regulação e desenvolvimento desta actividade.
Este sistema de produção, que exclui o uso de fertilizantes, agrotóxicos e produtos reguladores de crescimento, tem como base o uso de estercos animais, rotação de culturas, adubação verde, compostagem e controle biológico de pragas e doenças. Pressupõe ainda a manutenção da estrutura e da profundidade do solo, sem alterar suas propriedades por meio do uso de produtos químicos e sintéticos.
A agricultura orgânica está diretamente relacionada ao desenvolvimento sustentável. É necessário esclarecer que existem diferenças entre a agricultura tradicional e a agricultura praticada atualmente. Chama-se agricultura tradicional o conjunto de técnicas de cultivo que vem sendo utilizado durante vários séculos pelos camponeses e pelas comunidades indígenas. Estas técnicas priorizam a utilização intensiva dos recursos naturais e da mão-de-obra direta. A agricultura tradicional é praticada em pequenas propriedades e destinada à subsistência da família camponesa ou da comunidade indígena, com a produção de grande variedade de produtos.
A comparação entre elas...
É muito próximo o método de protecção contra pragas em agricultura biológica (AB)
do método utilizado em produção integrada (PI), esta última através da protecção
integrada no seu verdadeiro conceito, isto é, quando não confundido com luta química
dirigida. A diferença essencial consiste no critério de exclusividade da AB ao interditar
a aplicação de produtos químicos de síntese sobre plantas ou solo, tolerado em PI,
embora obviamente no âmbito de determinadas condicionantes.
Ao comparar-se agricultura biológica e produção integrada, é justo e útil
salientar-se a diferença entre formações técnicas constatadas entre os meios sociais
destes dois sistemas agrícolas, sendo nitidamente superior na segunda no que se refere à
componente protecção das plantas, provavelmente em virtude de ter como movimento
central dinamizador uma associação de cariz científico.
Fazer plantio direto sem o uso de herbicidas é um dos grandes desafios da atualidade
para a pesquisa, assistência técnica e agricultores. Uma das principais críticas de quem
defende o plantio direto é a de que os agricultores orgânicos costumam revolver
demasiadamente o solo. Em nosso trabalho de pesquisa com produtores orgânicos,
verificamos que ainda é grande o uso de implementos como a rotativa que movimentam
excessivamente o solo, o que não está totalmente de acordo com os princípios orgânicos
(Darolt, 2000). De outro lado, os agricultores orgânicos criticam os usuários do sistema
plantio direto pelo uso exagerado de herbicidas, a grande dependência de empresas
químicas, a possibilidade de contaminação das fontes de água com agroquímicos e o
possível uso de sementes transgénicas.
Pergunta;;; Explique os novos modos de evolução das actividades agrícolas como factor de desenvolvimento regional (por exemplo: a agricultura biológica ou culturas de produtos tradicionais que entram nas quotas da Política Agrícola Comum da União Europeia). * A sua modernização e racionalização;
Garantir o pleno abastecimento do mercado em quantidade e qualidade, ocasionando, no entanto, um aumento excessivo da produção com efeitos negativos, que aconselharam a introdução de reformas na PAC;
* Manter preços razoáveis no consumidor e assegurar a estabilidade nos mercados;
* Aumentar e manter os rendimentos agrícolas dentro dos limites bons ou razoáveis, embora, nos últimos anos, o rendimento médio dos agricultores tenha diminuído sensivelmente.
Têm-se verificado alguns defeitos menos desejáveis da PAC. As grandes ajudas financeiras, para garantir produções suficientes e níveis de preços agrícolas razoáveis, contribuíram para o crescimento excessivo daquelas produções sem, no entanto, evitarem uma queda sensível dos rendimentos dos agricultores. Além disso, os custos comunitários para manter a PAC eram exagerados. Neste contexto, tornou-se indispensável uma reforma da PAC que contivesse a produção, que restabelecesse o equilíbrio do mercado e que, simultaneamente, se tornasse menos onerosa. Os principais vectores previstos para a nova PAC foram os seguintes:
Política agrícula comum...
Definição dos preços agrícolas através dos mecanismos do mercado, prevendo-se compensações monetárias aos agricultores que percam rendimentos;
Fixação de volumes de produção para cada produto;
Atribuição de incentivos financeiros ao pousio, à reconversão de produções, à reflorestação, à criação de reservas ecológicas e parques naturais e à agricultura por meios naturais.
A política agrícola da UE – denominada política agrícola comum ou PAC – propõe-se conciliar uma produção alimentar adequada na UE, garantido, paralelamente, a viabilidade económica das comunidades rurais e contribuindo para fazer face a desafios ambientais, como as alterações climáticas, a gestão dos recursos hídricos, a bioenergia e a biodiversidade.
Há 50 anos, a principal prioridade da política agrícola da UE era produzir alimentos suficientes numa Europa que emergia de uma década de escassez causada pela guerra. Para o efeito, foram utilizados instrumentos como os subsídios à produção e a compra de excedentes. Mas esses métodos pertencem já ao passado.
Hoje em dia, o objectivo desta política é permitir que os produtores de alimentos de todos os tipos - cereais, carne, lacticínios, fruta, produtos hortícolas ou vinho - possam:
produzir alimentos seguros, de elevada qualidade e em quantidade suficiente para os consumidores europeus;
contribuir plenamente para o desenvolvimento económico diversificado das zonas rurais;
respeitar normas muito elevadas em matéria de protecção do ambiente e de bem-estar dos animais.
A agricultura biológica é um método de produção que mantém a estrutura e a fertilidade dos solos, promove um elevado nível de bem-estar dos animais e evita o uso de produtos autorizados na agricultura convencional, nomeadamente pesticidas sintéticos, herbicidas, fertilizantes químicos, promotores de crescimento, como os antibióticos, ou organismos geneticamente modificados. Os agricultores recorrem a técnicas susceptíveis de ajudar a sustentar ecossistemas e a reduzir a poluição. Na transformação de produtos alimentares biológicos, a utilização de aditivos e auxiliares tecnológicos só é permitida em quantidades muito restritas.
As normas comunitárias garantem a autenticidade dos produtos agrícolas biológicos, independentemente do lugar onde são produzidos, e asseguram a exactidão do rótulo. Por lei, a utilização do termo ‘biológico’ em géneros alimentícios, e do seu equivalente noutras línguas, está reservada exclusivamente aos produtos de agricultura biológica. Esta medida oferece garantias aos consumidores acerca da qualidade e fiabilidade do produto biológico adquirido.
MorangosA agricultura biológica da UE constitui um dos sectores mais dinâmicos, tendo representado em 2004 cerca de 5,8 milhões de hectares (3,5% da superfície agrícola total) e 150 000 empresas.
O logótipo biológico pode ser utilizado voluntariamente por agricultores biológicos e produtores de produtos alimentares, o que significa que:
Produtos tradicionais...
As políticas de promoção e valorização de produtos agro-alimentares tradicionais de qualidade
têm sido, nos últimos anos, objecto de atenção constante em diferentes documentos comunitários
e apontadas como uma das alternativas ao desenvolvimento do meio rural. No momento actual
assiste-se, de facto, a uma reorientação do modelo de desenvolvimento agrário e vários autores
referem o grande potencial dos produtos agrícolas tradicionais locais no desenvolvimento das
regiões rurais mais frágeis.
A decisão da União Europeia de proteger os produtos agrícolas e agro-alimentares identificáveis
pela sua proveniência geográfica e cujas características qualitativas são devidas quer à sua
origem geográfica quer ao seu modo particular de produção, constitui o ponto de partida de uma
política europeia de qualidade dos produtos agrícolas e agro-alimentares. Esta opção foi
claramente formulada pela União Europeia, em 1985, no livro verde “Um Futuro para a
Agricultura Europeia” (CCE,1988:60) e concretizada com a publicação dos Regulamentos (CEE)
nº2081/92 e 2082/92 de 14/07/92. No preâmbulo destes Regulamentos é explicitamente referido
que "a promoção de produtos com determinadas características pode tornar-se um trunfo
importante para o mundo rural, mediante a melhoria do rendimento dos agricultores e da
fixação da população rural nas zonas onde esses produtos são obtidos".
Tecnologia...
Além das adubadoras, há as atadeiras de fardos, as enfardadeiras, as colhedoras e as maquinas de armazenagem…
Há as pulverizadoras e as sementeiras, as má quinas de trituração e as segadoras, tractores agrícolas, debulhadoras, maquinas de rega, trabalho de solos, as cortadoras, aparadoras, moto serras, machados, ceifeiras, gadanhas, foices, pás e enxadas…
Pergunta– Relacione o recurso às novas tecnologias agrícolas com o desenvolvimento desta actividade.
Explicar a produção de novas agriculturas, tais como agricultura biológica, produtos transgénicos e/ou geneticamente modificados, tendo em conta vantagens e inconvenientes.
Com a globalização da economia e a competitividade de preço dos produtos agrícolas, surgiu a necessidade de se obter níveis de competitividade internacionais. Além disto, a busca pela conservação dos recursos naturais, impõe à atividade agrícola novos métodos e técnicas de produção, aliados à eficiência e maior controle dos resultados obtidos no campo, em relação ao que se pratica hoje. Além disso, a agricultura moderna está relacionada ao plantio de extensas áreas de monocultura, e um dos principais problemas que reflete diretamente na produtividade agrícola de extensas áreas é a distribuição inadequada de calcário, semente, adubo, herbicida e inseticida no terreno. Este fato tem acarretado zonas de baixa produção de grãos e cereais dentro da área cultivada.
Como uma resposta para minimizar estes problemas e com o avanço da tecnologia, foi possível que satélites, computadores e sensores auxiliassem a agricultura. Surgiu, então um novo sistema de produção que, há alguns anos já é utilizada pelos agricultores de países de tecnologia avançada, chamado de Precision Agriculture, Precision Farming, e no Brasil de Agricultura de Precisão. Este sistema vem resgatar a capacidade de conhecer cada metro quadrado da lavoura, que foi perdido à medida que as áreas cultivadas foram crescendo.
Na agricultura...
Conceitos sobre Agricultura de Precisão
A AP é uma tecnologia que utiliza em conjunto sinais de satélite e softwares para interpretação de dados geoprocessados, isto é, recolhe e reuni informações da área cultivada, sempre com a localização precisa.
O uso racional dessas tecnologias, utilizadas como ferramentas de acompanhamento, controle e análise, permitem verificar as variações espaciais e temporais dos fatores limitantes à produção, orientando no processo de tomada de decisão na aplicação localizada de insumos e no manejo diferenciado das culturas no campo de produção. Assim, pode-se determinar "qual, quando e onde" o insumo deve ser aplicado e "como" fazê-lo, permitindo identificar locais específicos com diferentes potenciais de produtividade, podendo-se determinar ou não, desde que econômica e tecnicamente viáveis, investimentos em insumos ou na correção de factores limitantes à produção, visando a maximização da produtividade e minimização dos impactos ambientais. O principal conceito é aplicar no local correto, no momento adequado, as quantidades de insumos necessários à produção agrícola, para áreas cada vez menores e mais homogéneas, tanto quanto a tecnologia e os custos envolvidos permitirem.
Entre algumas vantagens do sistema, estão:
- uso racional de insumos agrícolas;
- minimização dos impactos ambientais;
- maximização da qualidade, produtividade e do retorno financeiro.
Como vimos, os objetivos da AP são principalmente a diminuição de custos de produção, aumento da produtividade e diminuição de impacto ambiental. Isso só é possível porque qualquer operação é sempre localizada e nas proporções necessárias.
Ciência...
– Compreender a acção das bactérias das raízes das leguminosas e dos solos nas reacções de transformação dos compostos azotados.
As bactérias têm uma função ecológica de fundamental importância para a manutenção de vida em nosso planeta. Destacam-se, neste caso, as bactérias decompositoras ou saprófitas, as que vivem em mutualismo com outros seres como as que associam-se a leguminosas ou a ruminantes, além das espécies que têm importância em vários campos industriais e na agricultura.
Portanto, vários motivos justificam o fato de o mundo bacteriano se revestir da mais alta importância para a humanidade. A microbiologia, ciência que estuda os microorganismos, permite a familiarização necessária com esse grupo microscópico e oferece condições para o aprimoramento dos conhecimentos nos mais diversos campos da ciência.
Substratos no solo...
O solo é um sistema dinâmico, que incorpora três componentes essenciais : matéria mineral, matéria orgânica e microorganismo que se alimentam de detritos (decompositores). Estes três componentes são fundamentais para que se complete com sucesso o ciclo dos nutrientes. No fornecimento de nutrientes, o sistema solo também actua como um ambiente que suporta o desenvolvimento das plantas em todos os aspectos.
As plantas para realizarem a fotossíntese retiram do meio não só água e dióxido de carbono, mas também partículas minerais, com as quais vão formar matéria orgânica. Os nutrientes que as plantas necessitam, os quais são denominados nutrientes essenciais dividem-se em macronutrientes, quando existem em abundância nas plantas, e micronutrientes, quando estão presentes nas plantas em pequenas quantidades.
Á falta ou mesmo o excesso de qualquer um dos macro ou micro nutrientes provoca, dependendo da sua função, anomalias no crescimento e desenvolvimento da planta.
No entanto, algumas plantas desenvolveram mecanismos que lhes permite fixar certos nutrientes, na atmosfera, através da associação com bactérias ou fungos evitando assim a ocorrência de anomalias no seu crescimento devido à ausência de certos nutrientes.
As bactérias são os organismos mais frequentes no solo, pois funcionam como decompositores da matéria orgânica, utilizando-a, ou transformando-a em matéria mineral. Por outro lado podem estabelecer uma relação simbiótica (ou seja há benefícios para ambos os organismos) com as plantas. Pois podem desempenhar a função de fixadores de nutrientes essenciais ás plantas e em troca obterem compostos orgânicos sintetizados por estas.
Ciência...
Todos estes processos – a introdução do azoto elementar por intermédio da fixação do azoto e da nitrificação; a restituição do à atmosfera através da desnitrificação; a reciclagem do azoto orgânico através da decomposição, amonificação, e nitrificação – são todos elementos do ciclo do azoto.
Conclusões…
Devido há existência de solos com diferentes propriedades, por exemplo com ausência de certos compostos inorgânicos, existem plantas que têm a capacidade de sobreviverem nesses solos. Daí haver um processo que a planta utiliza para obter os nutrientes em falta, ou seja as plantas fazem uma relação simbiótica com as bactérias, que fixam os nutrientes necessários às plantas. Estas bactérias podem acumular-se nas raízes das leguminosas, e originarem nódulos. Com este trabalho experimental pretendeu-se verificar a existência de bactérias nos nódulos das raízes do trevo, o que foi comprovado, pela análise microscópica, pois observou-se bactérias ao microscópio óptico. Daí se pode concluir que as raízes da leguminosa recolhidas encontravam-se em solos pobres em azoto, e para compensarem esta falta associaram-se a bactérias estabelecendo com estas uma relação de simbiose. Ou seja as bactérias fixam o azoto atmosférico formando compostos azotados que as plantas utilizam, estas em troca cedem ás bactérias material orgânico por elas sintetizado.
As bactérias encontradas designam-se por nitrobactérias, e fixam azoto da atmosfera.
O ciclo do Azoto...
O nitrogênio (do latim nitrogenium e este do grego νßτρον = nitro, e -genio, da raiz grega γεν = gerar) considera-se que foi descoberto formalmente por Daniel Rutherford em 1772 ao determinar algumas de suas propriedades. Entretanto, pela mesma época, também se dedicaram ao seu estudo Scheele que o isolou, Cavendish, e Priestley. O nitrogênio é um gás tão inerte que Lavoisier se referia a ele como azote, que é uma palavra francesa que significa "impróprio para manter a vida". Alguns anos depois, em 1790, foi chamado de nitrogénio, por Jean Antoine Chaptal, que significa “formador de salitre”.
Foi classificado entre os gases permanentes desde que Faraday não conseguiu torná-lo líquido a 50 atm e -110 °C. Mais tarde, em 1877, Pictet e Cailletet conseguiram liquefazê-lo.
Alguns compostos de nitrogênio já eram conhecidos na Idade Média: os alquimistas chamavam de aqua fortis o ácido nítrico e aqua regia a mistura de ácido nítrico e clorídrico, conhecida pela sua capacidade de dissolver o ouro.
Conclusão
Gostei bastante… pude e posso concluir que nada sei mesmo, mas esforço-me por aprender intensivamente.
Reforcei ainda mais os meus conhecimentos com termos técnicos e fórmulas que não tinha conhecimento.
Espero que mais tarde na vida, todas estas informações recolhidas me sejam úteis.
Sem me alongar muito mais porque me dá para denunciar ao constatar as várias anomalias do sistema, empenhando-me como o alfa denunciante de todas as atrocidades cívicas cometidas pelo homem, por isso fico por aqui…
Tenho a intenção de seguir engenharia, portanto, toda a informação recolhida ser-me-á útil sem dúvida.
Sem mais delongas e constatações burlescas, fecho o meu caso.
Obrigado pela compreensão e desculpem estas minhas efusivas e constantes manifestações de inconformismo a tudo o que me rodeia e não esteja dentro dos parâmetros normais que eu considero… normais!!!!
Plantem uma árvore.