Uma reflexão assombrosa…
Nem Platão se intrometeria entre o espelhar deste desencanto, à
fumigação do abstrato.
Refletirei sobre os trabalhos de STC1 sobre as casas do mundo, a
sua complexidade consoante a sua situação…
localmente situada, divergindo de outras praticamente iguais
mas diferentemente opostas, serei pragmático e incisivo à proporção do
átomo.
Teorias inimagináveis nos primórdios da arquitectura foram
consideradas praticamente incestuosas…
Aviltantes e aberrantes… impraticáveis e intolerantes…
Hoje banalizadas e desmontadas, montando-se noutras
vanguardistas e futuristas, economicistas, ecológicas, qualitativas e
emblemáticas aos padrões atuais.
Foi representativa a assimilação informativa e, congratulando-me
com isso, reiterarei efusivamente a emblemática ocasião proporcionada
ao conhecimento.
Não que isso me vá influenciar doravante em qualquer situação
ambiental ou profissional mas, que me tirará oficiosamente e
diplomaticamente vindico de qualquer banal discussão sobre artefactos
arquitectónicos.
Poderes paranormais não tenho mas, garanto que daqui a
duzentos anos, algum andróide com uma mente tão brilhante como a
minha, será a minha ortográfica repetição.
Digitará em relevo no diamante…
Assobiará em ultra-sónico que, em contacto com o aço, cravará nele
com uma beleza exuberante todo este manancial informativo.
Meus bisnetos reclamarão os royalties…
No meu silvado longínquo e divino, sorrirei enquanto dormito…
Terei ninfas a meu lado com pequenos tambores para me
embalarem.
Esta minha aparência pós apocalíptica, servirá de exemplo a
gerações futuras.
Foi uma boa aprendizagem sem dúvida, aparte agora com os
paralelismos humorísticos.
Tirei várias ilações satisfatórias, recrutando daí o franco
conhecimento que me proporcionará adquirir novos conceitos e moldes
estruturais, se um dia decidir investir no negócio.
Pesquisei informação desde os primórdios da civilização…
Descobri coisas fantásticas e quase inacreditáveis…
O que nós construímos evoluindo sempre, com a tendência
para destruir depois.
O ser humano não tem limites…
A depravação é infinita…