Translate to English Translate to Spanish Translate to French Translate to German Google-Translate-Portuguese to Italian Translate to Russian Translate to Chinese Translate to Japanese



 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  

 

 

 

Preparem-se!!! 

 

 

 

 

 

 

 

 

  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 



Total de visitas: 28239
O Desavindo sou eu!!!
O Desavindo sou eu!!!

 
   


 

 

 

          

             Apreciação pitoresca e mais fenomenal ainda,

             depois de sabotada a primeira tentativa  

                  apreciativa…

 

           É-me dolorosa esta incumbência, dado o estado psicológico em

que me encontro.

          Mais dolorosa ainda...

              Por ser uma obrigatoriedade, tendo que me esforçar e aplicar,

mesmo contra a minha vontade.

              Democráticamente digamos...

         Nada me obrigaria a tão penosa tarefa, por estar implantada em

mim a genética dos nossos gloriosos antepassados conquistadores e

gladiadores.

 

             Mas infelizmente, o impiedoso e tortuoso advindo do meu prof.,

obriga-me a este tão nobre feito… exige-me!!

             Melhor dizendo...

            Portanto serei incisivo e conciso, na espinhosa tarefa de

     classificar e pontuar os espasmos fenomenais e tão elucidativos,

    como também inteligentíssimos, dadas as respostas em

monossilabos e dissilabos de alguns alunos, chegando alguns ao

          cúmulo, de simplesmente responderem em vogais.

 

               Três ou quatro, inesperadamente surpreenderam-me…

 

           Um deles, pela minha avaliação doutorada e deslumbrante,

      demonstrou alguns sintomas sociopatas e criminosos.

 

             -"Num seguemento infinito e lúdico como

transversal ao finito, a angústia da morte está em

não se poder cessá-la".

 

              O estudioso escreveu e eu li, não me querendo apropriar da

fantástica citação, fazendo crer que realmente sou algum génio.

 

         Que patético…

           Só quem não viu ainda a teoria do big bang na 2, ou leu

    Emmanuel Levinas, acredita ter alguma genialidade por escrevinhar

     algo, numa rectórica pouco usual e demonstrativa de alguma

  deficiência, com psicóticas e animalescas anormalidades.

 

         A inexorável levitação ao infinito está eminente…

 

          Do tempo que nos falta, ao fabuloso e fantástico, tal como

enigmático e imprivisivel tempo que nos resta.

 

             Que penosa e espinhosa esta minha via dolorosa.

           Não só me revejo em Cristo, naquela tortuosa caminhada com

o peso da humanidade aos ombros, como também caminho sobre cacos

e afiadas apáras de silex.

              Poucos me transmitem alguma coisa e nenhuns me dizem

    algo.

             Esta sociedade está doente e padece de uma falta de cultura

nunca antes vista.

 

              Além das denominadas e fantásticas avaliações já infligidas

sobriamente, pouco me resta a dizer sobre esta tão nobre e fantástica

turma em que me vejo envolvido.

 

             Sei sim... que o mais primitivo depois do processo concluido,

       terá a mesma equivalência que eu elevando-me ao seu nível,

          fazendo de mim uma trituradora e deslumbrante máquina da

     semântica, cheio de ambição, sonhos ou vontade de aprender e

          chegar mais longe.

 

               O meu discurso será virulento, insecticídico, hantraxianico,

    hitleriano, parricídico e nefasto, sem esquecer o lacrimogénico e o

sulfúrico, se questionado sobre esta experiência.

 

        Não pouparei nenhum deles, excepto alguns e todo o corpo

         docente que se rege pela cartilha imposta pelos órgãos

                 governativos.

 

          Não foi há muito tempo, que vi num filme não muito bom mas

mediano, numa escola secundária qualquer, algures num dos cinquenta

e dois estados da América, o professor andar atrás de um aluno para

que ele fosse para a universidade e continuasse os estudos, porque

tinha visto o seu potencial.

 

               Apesar do desinteresse do aluno, insistia quase diáriamente

para que ele continuasse os estudos, não porque ele fosse um olheiro

da classe dos cientistas em busca de novos talentos... não!!!

               É espiritual, é humano e científico, incentivar alguém que se

veja ou reconheça algum talento, ou mesmo um dom.

 

         Aplicando-se aqui os conceituados estudos de McGregor,

         Maslow e Herzberg, em como o elogio, o incentivo e a modesta

       condecoração pelos feitos conseguidos, entusiasma qualquer um,

 aumentando exponencialmente o empenho, a aplicação, e a

motivação, aumentando por seu turno a produtividade,

        reflectindo-se evidentemente  no produto interno bruto.

 

        Ou seja… no PIB, que tanto dissabor nos tem dado ultimamente.

 

              Portanto amigo professor, se quiser uma percentagem dos

resultados como é exigido, façamos contas...

 

              Somos vinte alunos digamos, menos o das vogais que não diz

nada, sete pouco interessados, três indiferentes, quatro cowgirls e o

sociopata que até ao final desta transmissiva rota de conhecimentos,

contaminará mais dois ou três formando novamente os “three stooges”,

mas com o killer instinct do Bronx...

 

                 ficamos reduzidos a meia dúzia.

               Sou o último... no topo da pirâmide como o sol, radioso e

deslumbrante, acérrimo noctívago e imortal, provido da minha

excalibur da BIC made in China e pergaminhos que serão

 editados após a minha morte, como aconteceu com Nietzsche

            nos seus últimos anos de vida.

 

             Considerado louco... ninguém se atreveu a editar o seu último

livro enquanto ele foi vivo, desconsiderando-se a loucura após o

desaparecimento do ser.

 

                Uma atrocidade... a ganância não tem limites.

 

            Quem nunca enlouqueceu por amor, não sabe realmente o que

    isso é…

 

              Chega de baboseiras... ou terei que me confrontar com a

brigada do pão saloio se eles souberem disto, declarando já de

      ante-mão, ou préviamente, antecipadamente e com fundamento,

   que toda esta minha deslumbrante rectórica, não passa na maioria

       dela de puro, nu e cru sarcasmo.

             O antídoto da tristeza!!!

 

            Poderia até ser mais corrosivo, se destilasse directamente o

escárnio que eu tenho por esta sociedade e o ódio que sinto pela raça

humana, mas não me é permitido.

 

               Quero ir para a universidade… rodear-me de gente culta,

filósofos e pensadores, só assim crescerei.

 

              Perdoe-me mais uma vez, por provavelmente ter fugido aos

canones estabelecidos, ou pelo desenquadramento desta sibilante

demonstração de poder, altivez e paspalhice.

         A besta sou eu!!

 

              Tudo isto conjugado num porte atlético invejável, possante e

   capaz de determiar num só relampante olhar o que poderia correr

       sem parar daqui prá’li, dali pr'acolá ou de lá pr'acolé, até onde a

       visionária medição ocular me transmitisse em

           passos, convertendo-a automaticamente em metros, mas não

        corro.

 

 

             Não sou maluco…

 

                Só louco…

 

           Sem mais, atenciosamente e retribuindo o cumprimento…

                                         Até breve!!!