Elas!!!
Ao bater da meia-noite, na véspera do deslumbrante
acontecimento, dá-se início a um dos dias mais importantes de
toda a história comemorativa.
Não só importante como único…
A meu ver… (reiterar) o merecido e reconhecido tributo!!!
De nada serve senhoriais reivindicarem o pódio da
superioridade, porque a elas ele pertence.
Efetivamente…
Por elas encetamos peregrinações às profundezas desse tão
nobre sentimento chamado amor.
Por elas, nos apaixonamos por nós próprios… por elas nos
aperfeiçoamos, ultrapassando-nos unilateralmente num tão
sôfrego lamento de aprendizagem.
Admitindo que estávamos errados. (condição)
De nada vale nos impormos perante a candura…
De nada vale subjugar a delicadeza… dado que… (conexão)
a sua infinita subtileza vence sempre.
Memorizem cada gesto, cada olhar, cada sorriso, cada
movimento.
Aplaudam a alegria, confortem a tristeza e beijem-nas
o dia todo. Elas precisam de saber que as amamos… ou então…
(disjuntivo) que as adoramos…
Concluindo…
A elas devemos tudo e quase nada.
Prestem honras a cada mulher que cruze o vosso caminho!
Agradeçam por elas existirem e respeitem-nas…
Àquelas que nos dão cabo da cabeça, torturem-nas.
Dez 2011
O Pão!!!
Do suor ao sabor…
O lavrar dos campos. O empenho e sacrifício… a dor e o tormento.
A esperança e as rezas…
Minha linda seara, que Deus te proteja. Se falasse ela diria:… serei
breve… dar-te-ei o teu sustento. Serás feliz moldando-me, brincando
comigo.
Bronzear-me-ei ao som do crepitar da lenha. Do estalar do pinheiro.
Finalmente minha linda. Adiei o prazer por ti… noites de insónia.
Submeti-me ao gelo madrugador… por ti… só por ti…
Valeu a pena. Deste-me a felicidade. A estabilidade e o provento anual.
Andas agora pelo país todo. És pão, és bolo, és tosta, és farinha, és
semente, és tudo. És a esperança, o prazer, o sabor e a satisfação de
todos. Saltas quentinha para o saco. De papel, de pano, de plástico…
Do saco para a mesa… Barrar-te-ão com a mais pura das manteigas,
que fluirá pelos teus sulcos internos. Crianças e todos os demais
saciarão a fome, abençoando-te. Que maravilha…
Pão grande, pão pequeno, Mafra Alentejano, mal cozido e bem cozido.
Sou tanto e tão pouco. Tão frágil… Uma chuvada torrencial
destruir-me-ia…
O calor abrasador seria fatal. Por isso reza sempre ao semeares-me.
Até para o ano…
Findo o milénio...
Praguêja-se por aqui!!!
Enalteça-se a honestidade, à indutora e calamitosa
propagação do vírus…
Esse fétido coprófago da nulidade. A infértil propaganda
esganadora…
Parricida no seu conceito lato.
Valbom prosperou pela honestidade.
Precisar!!!
Indagar e determinar estratégias.
Orientação geográfica incluída…
Deduzir pelo aspecto carnavalesco do publicitado como,
«adquirir imediatamente»!!!
Repensem o conceito.
Revejam…
Detectado o embuste, denunciem!!!
Hordas implacáveis de inescrupulosos desordeiros,
Enganam e dissimulam…
Recorram ao anafado agenciado autoritário.
Especulem a sua invalidez…
Flácidas e demoníacas aberrações.
Infelizmente necessárias.
Outros pequenos vírus, são briffados para
promover o embuste!!!
Não se detenham… há canais específicos para a denúncia.
Não confrontem o pequeno ser…
Digam basta!!! BASTA!!! BASTA!!!