Criar um Site Grátis Fantástico
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Preparem-se!!! 

 

 

 

 

 

 

 

 

  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 



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CHAOSPHERA… SERENATA APOCALíPTICA…
CHAOSPHERA… SERENATA APOCALíPTICA…

 

 

 

 

 

 

 

Sinopse:

Uma viagem no tempo…

Indeléveis memórias de mim… “desnítidas”, outras não!!!

A calamidade anunciada… não o abismo, mas o cataclismo. Grandiosos sistemas

operativos de vanguarda, filosoficamente detalhados por esta criatura genial. O

REI Gona!!!

O mal afamado conceito estúrdico, no seu apogeu…

Veneráveis honrarias à santa e “demétria” trindade. Aos presbíteros reais,

menos reais ou pouco mais… o meu tributo.

Incansáveis tropelias retro, metro e “hetro” sexuais…

Poesia deslumbrante que rompe com todos os seus alicerces. Brutal e

complexa!!!

Camões faria de mim seu pupilo… Goninha!! chamar-me-ia.

Dispenso o discurso enfadonho e paisagístico.

A pressa empreende em mim a canseira, pelo inalcançável…

Melhor dizendo… vejo-me a entardecer, sem tempo para tudo o que sonhei

fazer.

 

Atenciosamente: um humilde sonhador!!!

 

 

 

 

    Titular Nobreza…Espasmos descontínuos da Depressão.                          

            “Guarda-me como à menina do olho e esconde-me à sombra das tuas

asas”… salmo 17:8.

            …Por tudo o que quis escrever, tentado, ou algum dia sonhado,,,

            Ponho-me a pensar… pensando… na mestria consagrada de fabulosos

vultos literários e pergunto-me… (?)

           Por onde começar?? Como terminar?? Sem ter idealizado um conto…

           Como iniciar essa tarefa hercúlea?

            Ainda antes da prescrição cognitiva se possivel!!

          Congeminar e desenvolver um texto, transmitindo algo com conteúdo? A

busca do idílico lirismo… o controverso e majestoso trautear que engrandeça.

         Que tudo à minha volta descambe… desmorone… desarticuladamente

numa implosão, ficando apenas eu e a poltrona, nesse brilhante estado

hipnótico da genialidade descritiva.

              Não sendo suficiente… que se abram crateras e fundações labarédicas

em redor, incorporando em mim uma fenomenal e deslumbrante inspiração

mística, para de meus dedos brotar a magia do encantamento.

           Apenas eu… incólume, totalmente embrenhado na filosófica premissa,

indiferente a todas as malévolas contrariedades, excepto o inebriante regozijo

dessa missão… eternizar a cantata!!!

 

         A atmosférica plenitude do prazer e satisfação, em algo que me poderá ou

pode, como a tantos outros, transportar e catapultar conforme a intensidade do

texto, para estados de espírito inqualificáveis e tão soberbos que, sofregamente

me guiem nesta apoteótica e transcendente tarefa.

              A sublime sensação de tocar o céu… O ditirambo!!!

           Não estarei a exagerar? Pela categórica e deslumbrante imensidão de predicados???

           Seria decerto um novo Platão!!!

            Ou o Mash madzuca… o pelicano amestrado, rei dos petiscos e

dactilógrafo da troca-tintas. Um caso raro!!!

            Não quero isso… mas gostava.

             Busco a originalidade!!! A contradição e a dualidade de critérios…

“grávido de possibilidades”… (“ ”Fringe/2010)

         Com poucas alternativas…

              Começar por comentar a estrutura montada, ou melhor… toda a

estrutura montada em torno da moda, tão banal. Escrito e reescrito…

        Os seus benefícios e consequentes malefícios que envolvem esquemas

maquiavélicos da imposição… de algo que estará “IN”, ultrapassando o que

consequentemente ficará “out”, corrompendo pequenos cérebrozinhos tão frágeis

e delicados.

         Instala-se neles uma necessidade de pertença legionária, subjugando-se

a uma ditadura indumentarial num certo padrão ou estilo, que terá

obrigatoriamente de ser seguida à risca ou enfrentarão a exclusão.

             Falarei também das remendadas pantufas nas altas esferas sociais…

            Da sintética cobertura sobre o tapa poros, préviamente besuntado… e

de um desaguisado «al dente»…

            A retaliação… a desconexão grupal e a saloia descriminação, não

necessariamente nesta ordem. O estar… instável!! saber que não se está bem,

-porque não está-, levando a comportamentos impróprios, traumatizando e

danificando um tão delicado sistema genético e toda uma cadeia

cromossomática, composta por células hiper-sensíveis em tenras idades,

gerando incompreensíveis e estonteantes dualidades criteriais de afeição,

ponderação e reflexão.

 

           O mexerico mexeriqueiro corrosivo…

           Desmistificarei e ridicularizarei a teoria Freudiana sobre o totemismo…

           Tenebrosos e horripilantes sintomas pós-rejeição serão evidentes, em

determinados indivíduos de baixos recursos e falta de protecção no sistema,

gerando em catadupa, bonitarras e góticas implicações maléficas, transformando

saudáveis seres em criaturas horrendas. Agravando a genética.

            Ocorrerão depois uma sucessão de más energias, estudadas e

brilhantemente zipadas após cientificamente provado, “havendo uma patente

algures, registada com um nome pomposo”, tão insano como… ««A depressiva e

deprimente depressão adolescente, causada pela moda»». A pregadeira

universal descaída… Os fundilhos gang’staman…

          A micha ideologia utópica dos resignados, como se não houvesse

alternativa…

         A disturbina enclausurada pela provocatória oral… o desespero da

inacção…

          A incapacidade reactiva no conjuntivo… ou gerúndio.

         Impõem-na diabolicamente a todos e a preços exorbitantes, estando

apenas ao alcance de uma fracção desta miserável sociedade cada vez mais

materialista e imbecil, onde os valores de cidadania comportamental e civilizada

já morreram.

           A originalidade não está ao alcance de qualquer um, muito menos o

talento… tendo esses cérebros admiráveis que realizaram feitos magníficos e

históricos, -fazendo-nos sonhar-, sido abençoados por uma misteriosa e

fenomenal força divina.

            Nasceram simplesmente bafejados pelo dom da criatividade, através

dessa força sublime que paira neste universo, tal como outra força mística que

arrasta biliões de seguidores e fervorosos crentes, havendo outros tantos

ajuizados malignos que se empenham em desmistificá-la, tentando provar o

contrário…

 

           Instalando o caos!!!

 

             Corrompem e arrastam outras tantas almas indefesas, numa busca

incessante pelo abstracto, o non-sense e o patético mergulhão de rabo alçado.

            Não apenas porque é impossível provar o contrário da sua inexistência,

como também se considerar apenas e não só, um manifesto de forças diabólicas

em actividade tentando propagar um vírus tão mortal e letal, como é o medo e a

descrença…

         Quando ele se instala na alma de um homem, é como se estivesse morto.

            Vai morrendo aos poucos… o fracasso apodera-se dele e deleita-se.

           Suplicar pela morte, várias vezes… é uma opção!!!

                Estarei abençoado pelo dom da escrita? Que algum dia alguém lerá

estas minhas letras, exumando de mim a imortalidade numa campa de mogno

envernizado, templo de romarias e peregrinações??

           Onde serão libertos sentimentos tão inócuos e progressistas como a

crença citadina da demanda?? Que será no imaginário de multidões galáxicas, o

ideal num corpo outrora físico de uma mente brilhante, invejando toda a

envolvência cultural, dessa metafísica deslumbrante aos atributos póstumos,

sobrevalorizados e adorados pelo comum dos mortais, dada a sua

inexistência?… 

 

                Ou terei que ser famoso primeiro???

                    Jornalista talvez!!! Já se faz tarde…

 

                   Ao Deodato de Alcanena presuma-se… de virilidade inebriante e

ardente, paisagista em horário ininterrupto classificando calhaus, a sua

indiferença revoltaria os pajens.

               Está-se melhor no bailarico do Fetxi foral na aldeia do sapo…

         Sabendo nós à partida, (nós, numa abertura de mente, numa outra

perspectiva inversa à anterior) que foi sem dúvida apenas uma pessoa singular e

afortunada na vida, nunca submetida a essa prova de fogo que é a moda no seu

sentido traumático.

               Murmurar-se-ão sobre o fatiado castanheiro, os infortúnios da partida.

Comentar-se-ão lacrimando ateístas estrofes, defeitos e qualidades… que

estava muito à frente no seu tempo… o seu maravilhoso e excepcional talento…

          A controversa genialidade… a infâmia!!!

         Até o hediondo “congregador da opulência”!!!

          As amantíssimas agora reveladas, os segredos mais obscuros e sórdidos

porque a imaginação do nefasto é infinita… mas “profundamentalmente”…  que

foi um ser extraordinário.

           O que seria um enorme bálsamo em vida, elevando o talento criativo ao

estrelato, enquanto o vento ondulava as mortiças margaridas.

              Haveria automaticamente uma melhoria na performance. Mais vigor… o

mundo seria um bordel, as pampas um desafio, a apneia estimulante e um duplo

flick flack encarpado, aritmética descritiva…

            Desenvolver-se-iam ainda mais esses atributos gloriosos, massajados

por feromonas descontroladas, supostamente desenfreadas e num frenesim

diabólico, estimulando ainda mais a incessante busca pela perfeição.

       Subjectivo!!!

 

 

 

           O pastor cadastrado… 5 páginas de 209

 

 

 

A concretização de algo extraordinário que extasiaria tudo e todos, numa contemplação mumificada da divindade suprema e celestial que será para a eternidade algo imaterial.

 

            Imaterial mas, de créditos credíveis ao consciente, que inconscientemente, numa retórica primitiva, seria incapaz de desenvolver qualquer tipo de defesa ou técnicamente falando, descartaria a possível operância do sistema, gerir uma firewall de bloqueio a todas as descrenças que se adquirem neste universo.

 

         Simplesmente acredita-se e crê-se já em descrença, não havendo dados científicos para desmistificar toda esta amálgama voluptuosa de critérios. O banalizado e esconjurado outrora… credível actualmente com o mesmo efeito e consequências.

 

           Simpósios do absurdo propagam!!

 

         Umas vezes desastrosas, outras tantas pouco benéficas, se com rigor, pudessem de alguma forma contribuir para um mundo melhor, iluminando e consciencializando esta descivilização latente e incontornável dia após dia, admito!!!

 

      Venham mais…

 

              Mas famintas crenças de destruição são o orgulho dos enviados malignos...

 

           Blasfemantes e enfermas teorias caóticas…

 

               O primitivismo embrionário.

 

              A regressão progressiva e incontrolável está instalada…

 

              Porquê sofrer em vida e ser idolatrado depois da morte? Que maldição será esta??

 

              Génios de uma genialidade incontestada nos mais diversos sectores da indústria… da literatura… das ciências ou de qualquer outra arte que, DEUS sacrificou em vida... Porquê??

 

             Todos eles sofreram as maiores agruras consagradas e suportáveis a um ser humano, tendo sido Jesus Cristo o expoente máximo da penitência e sofrimento, inigualável até à data por alguém. Nem da mãe polvo ao morrer pelas crias… bufando, bufando, bufando…

 

              Será este o preço da imortalidade?? Ser lembrado por vindouras gerações, estudado nas escolas como iluminista e autor de grandes feitos, tendo sido a vida um tormento??

 

             Já foi sim!!!

 

               Padeciam subnutridos, tentando vender infrutiferamente o que agora vale milhões. Casos de loucura e suicídio. Expoentes máximos das letras, exorcizados e perseguidos, sendo selvaticamente assassinados.         

 

           Que mistério será esse, determinante em fetos a ser alguém extraordinário?? Dando-lhes por vezes uma vida miserável, sem condições mínimas para desenvolver os seus talentos, mas que por artes mágicas conseguiram feitos notáveis que ficaram na história??

 

          Mártires ou ídolos, que com uma devoção sem paralelo, são idolatrados por todos… (ou quase) 

 

            Homenageio todos eles… que comeram o pão amassado pelos cascos do chifrudo e não desistiram…

 

              Quem nos salvará agora?

 

                    O que será deste mundo??

 

                    Na imensidão oceânica estará a resposta. Os estromatólitos em massa, o krill, as bio-algas e o fito-plâncton. Perfurar o fundo dos oceanos, onde existem gueizers milenares que expelem algo que se converte em oxigénio, não sei,,,         

 

            Patéticas teorias…

 

                Nobre iluminação divinal que me proporia escrever histórias fantásticas, contos e fábulas vindas do imaginário que encantariam todos os leitores, do petiz ao grandiz, podendo de alguma maneira contribuir para um mundo melhor.

 

         A minha impotência perante todos os cenários caóticos e devastadores da humanidade fuzila-me a alma. Corrói-me as entranhas…

 

             Sorte daqueles que não pisam terra… contornando-a, quando não se estende ainda uma passadeira vermelha. Desgovernam sem saber o que estão a governar.

 

          Bastava uma semana nos transportes públicos como anónimo, para saberem realmente como é o país.

 

             Sinto-me paralisado e um inútil, de tanto querer fazer e não conseguir. Debato-me frontalmente contra a inércia e a incompetência, convicto e víndico, tantas vezes invicto, num esforço glorioso que se traduz em nada. Nada sou, nada consigo fazer…

 

             Sinto apenas, o vitorioso doce amargo da reclamação!!!

 

          Ter sido capaz!!! Dar o exemplo!!! Activar a turba!!!

 

           Quem se poderia prestar a gloriosos actos de mudança, banha-se na futilidade…

 

           Riposto arduamente contra a imbecilidade num tom irado e incontrolável, que de tão desajustado aos parâmetros normais da passividade instalada, perde pela emotividade.

 

           A conflitualidade em mim rebela-se constantemente, desesperando pelo momento interventivo. Há no meu ser algo encriptado, que se revelará ao mundo. Sinto em mim… agonizando pela demora desta missão.

 

      Que nunca chegará!!!

 

           Que seja apenas a doação do meu corpo à ciência, ou então… 

 

          Um ilusório e inimaginável poder localizador tão destrutivo, -como redentor-, que petrificasse assassinos do meio ambiente, pederastas e todos os da mesma raça, expondo-os em graníticos pedonais centrais, para servirem de exemplo.

 

          Imaginam a Cleópatra com outra cara, que não a da Elizabeth Taylor??

 

        Aquele incomparável perfil esfíngico…

 

          Nem eu…   

 

 

 

 

       Converseta Emocional»»» Realeza…

 

 

 

 

 

  

 

           Sou anti-moda… abomino essa palavra, não tirando créditos a quem a cria e desenvolve, havendo passatempos muito piores.

        A cultura da imposição revolta-me as entranhas neste corpo já em transformações pouco agradáveis, por enquanto suportáveis. O deboche e a prática carnal nos bastidores. O estatuto dos senhoriais que movimentam a máquina e toda a demoníaca engrenagem, comparáveis a altezas reais.

              Altezas… os endeusados tiranos e mórbidos detentores do estatuto real…

               Essa corja de fúteis humanos, portadores de incestuosos genes que se desenvolveram ardilosamente para manter no oculto a renovação de votos. A aproximação de clãs… o reclamar da divindade oficial… a tirania absoluta e burlesca numa tribal célula universal, expandindo-se e inter-ligando-se por todo o globo, num controlo unilateral e absoluto das massas.

              Mas inconscientemente fragilizaram essa tão soberba cadeia genética que, o resultado seria o pior possível. Todos uns depravados e tresloucados… cobardes, déspotas, malignos e soberbados. As fúteis realezas… princesas e princesinhas devassas, aglutinadoras de festins carnais a seu bel-prazer, como outras hediondas e impuras manifestações Sadomasoquistas. Insaciáveis gezebels encantadoras, a quem o poder proporciona os mais insondáveis desvarios libidinosos, sórdidos e ultrajantes, manifestando-se até aos dias de hoje.

        Aquele principado do Mónaco… A realeza britânica… gungunhanas e ditadores…Todos uma sementeira do diabo, que deviam ser exterminados.

             Maus gestores incluidos!!!

               Poucos foram aqueles que honraram o titulo…

    Poucos dignificaram a coroa. Deviam unificar e apaziguar, sustentando todo um povo em equilíbrio e equidade, protegendo-o e amando-o, dando-lhes de comer… não espoliá-lo e escravizá-lo.

           Sementes demoníacas “estas”, em que o significado de honra era inexistente. Banhavam-se no escárnio e devassidão mundana…

          Em todas as convenções pecaminosas e ultrajantes, estes hediondos seres pastavam. Ainda se manifesta nos dias de hoje, mais do que nunca… essa nobre e inebriante confeitaria da depravação. Vagamente, ou em vagas cíclicas ocasionalmente, somos atordoados pelo deboche e actos ilícitos destas criaturas.

           Nenhum escapava à guilhotina.

             Poucos mereciam ficar na história, sendo a fraqueza, a futilidade e a desonra dos restantes, apagada das actas e pergaminhos em que constem todas as suas atrocidades. Seria dado a conhecer aos nossos filhos, apenas os que estiveram à altura do cargo.

                            Passagens»»»

   

        Se está na moda, eu não compro… ninguém me impõe nada. Daí as palavras do mia couto, de que a moda é para os fracos, vindo reforçar a minha tese.

              Ou seja,,, não é novidade nenhuma mas, enfatiza o meu conceito anárquico de ver as coisas, revoltando-me com a fraqueza dos justos que não conseguem ser diferentes, nem coragem ter, para estabelecerem um padrão fora dos padrões estabelecidos pela sociedade e mantê-lo.

                 Contra toda a autoridade!!!

               Mas nem sempre pensei assim… Quem estiver a ler, nesta altura dirá; queres ver que o gajo caiu do berço, bateu com a cabeça e ficou aparvalhado?? o anti-moda??? Qu’é isto???

                 Claro que não… até curto ver as lambisgóias anoréticas a mostrar as canetas, como se fossem musas de alguém extraordinário. Até são, para uma vasta minoria. Mas enfim…

       Lembro-me dos meus tempos de liceu nos anos oitenta. Os gloriosos anos oitenta… the 80s… os melhores anos ou a melhor década em Portugal sem dúvida.

         Os americanos tiveram os 60s, nós os 80s. A década da libertação!!!

          A moda era nessa altura uma religião, -sem generalizar-, porque o conceito não abrange todos, muito menos renegados como eu. Teriam eles nessa altura a minha idade, dizendo nesse exacto momento, ou nesse vestígio temporal, o que estou a dizer agora… Serem anti-moda e talvez a pensarem escrever um livro, expondo os seus pontos de vista.

            Mas era gaiato, pouca coisa fazia sentido e o tempo passava a correr. A bênção seria uma magnânime e abastada filial. Herdeiro da realeza talvez… proporcionando-me todos os caprichos.

               Seria diferente deles?? Não sei… igual aos melhores talvez… e teria gozado mais. Portanto nada interessava a não ser acompanhar a moda, não dos modelos ou do Saint Laurent ou outro qualquer mas, das bandas.

       A cultura emergente que estalava por todos os cantos do globo, Portugal inclusive… em que o rock tinha chegado finalmente ao burgo, com toda a força possível e imaginária, havendo toda a qualidade e quantidade de pequenos “delinquentes” a quererem ser reis. O infame estereótipo universal, associado a qualquer banda, ouvindo-se logo amiúde através de debulhadoras desdentadas… “que são uns vândalos ou uns drogados”, etc etc…

          Dizem que foi mais cedo mas é treta!!! Começou com o Rui Veloso e “ma nada”!!!

          Chavalos sonhadores, incentivados pelo empreendedorismo cultural não menos lúdico, para ficarem nos anais da história, agarrados a uma guitarra e uns batuques.

       A maioria ficou pelo caminho, depois da filtragem inicial e testadas as capacidades de resistência, persistência e indubitavelmente, o talento. Muitos com desempenhos notáveis que ainda hoje perduram, outros apenas na memória, que irão cá ficar até à minha longa viagem…/…

                Meus amigos… era uma loucura mesmo, tempos memoráveis que não voltam. A chuva era molhada, o homem já tinha descoberto o fogo, havia carroças nas estradas carregadas de repolhos e batatas, a televisão era a preto e branco, aqueles bacanos todos dos slipknot ainda nem eram nascidos, da Matutano não se ouvia falar, plasmas então eram uma miragem e o bairro alto… um amontoado de casas velhas.

              Havia “carochas” e “dois cavalos” na estrada… azuis, verdes e amarelos… minis e pulgas-do-mar em Sesimbra. Tabernas que vendiam branquinhos com gasosa a 17$50… o SG filtro custava cento e tal paus… 145… depois 175, com uns 160 pelo meio. Era um deles ou talvez nenhum dos dois.

        As manadas de gnus prosperavam no seringuety, não havia internet (uma seca), os divórcios eram raros, cinemas? só no rés-do-chão, longe dos colossais fóruns de hoje que estreiam logo seis filmes. Já nessa altura o pequeno comerciante antevia a calamidade, como se vê hoje, que controlam tudo e pagam como e quando lhes apetece.

             O blusão de ganga era rei… o brinco da ourivesaria na orelha, o sapato bicudo e envernizado, o gravador de quatro pistas com cartucho, bailes, “pintores” e o parque da moita sem vedação…

            O rock, o pop e a new wave, estavam a chegar. A cena e atitude Londrina que espantava o mundo… as fatiotas janotas e os penteados de gel. Nós tentávamos acompanhar o movimento… mais pobrezinhos… ganga rasgada, alguns sintetizadores, acaramelados e com pouca pinta de punks quando apareceram os xutos, peste e sida, mão morta, rockyvários e mais uma data deles.

          Apareciam novas bandas todos os dias, até que me decidi pelo Punk mesmo… virando-me para o underground e a vanguarda noutra vertente mais gótica, como os bauhaus, joy division, this mortal coil, os gémeos cocteau, clash, cure, cult, e muitas mais.

     A nova vaga, até aparecer o hippitty hop.

          Filhos…

      Entrava noutro mundo. A barreira da responsabilidade e dedicação interpunha-se entre os dois. Assumia novas funções, embora desregrado, sem metade da responsabilidade que deveria ter. Fui um crápula irresponsável, negligenciando muitas vezes a responsabilidade famíliar pela borga.

         Manifestava-se insistentemente em mim, o maligno…

          Despedia-se o doce pupilo, encarnando o magnífico chifrudo…

               Bem-haja novo mundo!!!          

 

 

 

 Até pág. 13