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Preparem-se!!! 

 

 

 

 

 

 

 

 

  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 



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Destemidas contraturas!!
Destemidas contraturas!!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

                                      Solestício...

 

 

    Olhando a rua me vejo nu

     Irresistível chamamento ao desconhecido…

     Na imensidão do nada vejo tudo sem certeza pura, dura e crua,

      emprestando a roupa ao nu

     Que da morte faço o podre apetecido.

 

  Estou sereno a contemplar o que cai

    Louvando a Deus pelo que me dá naquele momento

     Incerto de tudo!! De nada!! Do que ele me subtrai

      Pondo em dúvida este tormento…

 

    O porquê da penitência altíssima que me fulmina

        Da testa cabra!!! Esta maldição que me persegue…

    Oh espíritos dos meus antepassados enterrados, com lamparinas

       que vos ilumina

    Fulminem o fulgor da tranche incendiária

        Do que devora o meu ser e me elimina Vagarosamente!!!

       Com toda a paciência!!!

 

       Sou um ser errante, um meteorito espiritual

        Meu passado distante, meu chão, meu amor, minha dor

     Minha tortura, purga, amargura, tontura… meu recital

       Meu pavor!!! Doce sabor…

 

       Estar quieto aqui seria inspirador… Mais tempo!!!

     Não consigo pelo que desejo da vida, assombrado pelo adamastor

      Fétido, hediondo, pobre e inútil…

       Neste malogrado e portentoso invólucro.

 

      Quem me dera retroceder no tempo com o indicador mágico

     Despoluir a mente atroz que me consumiu

        Polinizar o pensamento, ironizar a sacramental tortura imposta

    Contrariado!!! Irado!!! Perdoo tao levianamente como desperdoo

          Sou mau!! Um bastardo!!!     

 

     Preguem-me aqui… Meus amores minhas ninfetas e mães

      que foram minhas de duas tetas

        Sou um santo diabolizado, um amante amargurado,

            um pastor que pasta’li O peitoral de um tretas!!!

       Não tao mau, nem menos pecador…

 

       Parco na semântica divago, irrealista e controverso

      Subverto o real com esplendor

      Pelo que sou… Um homem simples e disperso.

 

       Poucos sabem o que é uma mente inconformada

      Quem não concorda com nada!!

           Quem é contra tudo!! Contra todos!!

        O duvidar por si tão nobre, torna-se uma tortura…

        Queremos acreditar!!

     Confrontar alguém honroso, nobre e sóbrio, que nos diga…

        Somos loucos!!!

 

     O tempo vai passando Minuméticamente…

       Mais pesado vou ficando Inesteticamente…

     A demência vai tomando conta de mim…

    Neste tormento sem fim…

 

Quantas vezes me pergunto, o que seria de mim…

Viagem, viagem dos amores

A poesia é mesmo isto, não tanto assim

Mas escrita na dor da desilusão na incerteza de um bom fim

Perto de mim Triste fim!!!

 

Resigno-me ao torpor da estrada, do eucalipto, da imensidão oceânica

Em desvantagem me elevo, irresignado!! Sem tradução…

Não tenho a mão amiga!!

A elevação do ser que nos ampara nas horas difíceis

Apenas eu, perdido na botânica.

 

Falar do álcool é virtude

Pelo pecado da rolha ao toque do vidro

Do encantamento inesperado ao afrodisíaco sabor de libertação

Da maldição terrena ao louvor atmosférico da suspensão

O maldito sente o grito do proscrito

 

Fiel amigo e consumista desbragado

Ao mais alto som se eleva e exige

Cobarde e fluido ao mais alto nível do renegado

Destrói a mente do mais amplo que existe.

 

 O que me é incompreensível divide-me

Serra-me ao meio incompreensivelmente

O esquerdo cai prostrado, amarrotado, partido e destruído

Descrente e obstruído…

O mais forte torna-se imundo e demente

Demoníaco e incontrolável, irracionalmente temível

Amplificando o que desmente boa gente…

 

Quase sinto a voz do martelo purificador, do pendulo devastador

A mais gritante das melodias purifica-me

Santificado balsamo do meu infortúnio, meu dador

Meu cálice hediondo e escarlate, purgante infame e redentor

Tu que desmantelas este nobre ser sem escrúpulos ou remorsos…

Pesada herança do teu esplendor...

 

A paralisia dos sentidos sucede-se, pútrida e demoníaca

Inverto a dose pensante em falácia, arte circense

Incapaz de me confrontar

Perdido no vácuo do destemperamento

A liquefeita tormenta aberrante do homem sofrido

Que me eleva ao macabro temor do espelho

Temendo a voz do suicídio

 

Essa dor imensa e incomportável

A dor do mal, do vazio oceânico sem ti

Dor intensa e compreensível

Mercado livre da revolta, da insensatez

Louca louca meretriz diabolizada pela estupidez

Ser desprezível e sem nível

Meu mundo segue sem ti…

 

Em terra batida mergulharei o que resta de mim

formarei exércitos da tortura

marcharei por terras e terrenos sem fim

físico, tísico, mas víndico

toda a minha agrura e robusta compostura

despedaçarão a pútrida velania do cínico...