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Preparem-se!!! 

 

 

 

 

 

 

 

 

  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 



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Crise de valores...
Crise de valores...

 

 

 

 

 

 

                  Introdução;

 

 "Para bem conhecer a natureza dos povos, é
necessário ser príncipe, e para bem conhecer a dos
príncipes, é necessário pertencer ao povo”.
 
      Como escreveu Maquiavel e muito bem, só me leva a crer que
temos um longo e penoso caminho pela frente.
 
Não por determinação jurídica ou constitucional mas, por ignorância…
pela imbecilidade contagiante… a nulidade cívica.
 
O que este trabalho se propõe, é esclarecer o que não tem
esclarecimento possível, quer dizer… está tudo no papel, vou apenas
transcrever uma pequena súmula do universo ortográfico aqui
contido, sobre o tema.
 
 Despertar o homem é que é mais difícil… 
 
                                          xxxxxxxxxx
 
  
 
Opinião de Rui Palmela…

 

 

 

Todos sabemos que algo muito sério está vindo por aí, pelos erros
cometidos por esta Humanidade que está chegando ao auge da Ciência
mas, não da Consciência e sim da  Decadência…
A crise de valores dos tempos que vivemos é disso um sério sinal e

mostra bem o estado a que chegou a Sociedade Actual que o

próprio Jesus Cristo profetizou de que passaria por um “Juizo Final” 

pela forma como vive e se comporta num Planeta que está ficando

doente à medida que progredimos degenerando de nossa condição de

seres humanos que descuram valores e princípios da vida estabelecidos

para uma verdadeira Ordem de Evolução. Essa apenas se tem

verificado num nível científico e tecnológico, não no plano moral e

espiritual, e se perverte também no plano social.

 

          A crise no meu país, não é só económica e financeira, mas

sobretudo cultural e civilizacional em muitos aspetos em que a própria

Justiça é cega e trôpega, pouco evoluída, dominada por gente influente

que mantém o povo inculto e ignorante para o explorar mais 

facilmente.

     Esta minha conclusão baseia-se em muitos factos que são relatados

quase diariamente nos meios de comunicação social e hoje cheguei a

mais uma conclusão por saber que o Tribunal de Viana do Castelo

autorizou a realização de Touradas naquela cidade onde as

mesmas tinham sido banidas e voltou a ser palco desse espetáculo

medieval muito apreciado ainda por muita gente no século atual que

assiste esfuziante aos maus tratos a um animal encurralado numa

arena onde se praticam ignóbeis e tristes cenas.

 

 

                                                         XXXXXXXXXXXXXXXXXXX

 

 

Por: Maria Helena Brito Izzo
Psicóloga e terapeuta familiar. Fonte: Revista Família Cristã 
 
 
Parece que o mundo está de pernas para o ar. A gente olha para os
lados e vê que os bons não chegam a lugar nenhum. E enquanto isso,
os espertos, os desonestos e os indolentes quase sempre arranjam um
"jeitinho" de passar a perna nos outros e levar a melhor. O "jeitinho"
brasileiro já virou até folclore, e as notícias de corrupção envolvendo
políticos nem chegam a causar espanto.

        É claro que nem todo mundo é desonesto, mas, diante do

relaxamento dos padrões de honestidade, hoje em dia todos nós

acabamos nos vendendo um pouco. As pessoas se defendem, dizendo

que são honestas porque não matam nem roubam, mas fazem vista

grossa para os pequenos deslizes. Se estão com pressa, estacionam o

carro num local proibido ou formam fila dupla no meio da rua,

atrapalhando o trânsito. A mesma coisa acontece com os atrasos

-"vou chegar atrasado porque todo mundo chega" -, e assim por

diante: "vou cobrar acima da inflação porque todo mundo cobra",

"vou fazer um favor para ele, mas em troca quero uma vantagem

para mim".

 

 

                                                      XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
 
 
 

Por Einstein…   

 

        Sabemos como é a vida: num dia dá tudo certo e no outro as

coisas já não são tão perfeitas assim.

      Altos e baixos fazem parte da construção do nosso caráter.

        Afinal, cada momento, cada situação, que enfrentamos em

nossas trajetórias é um desafio, uma oportunidade única de aprender,

de se tornar uma pessoa melhor. Só depende de nós, das nossas

escolhas...


Não sei se estou perto ou longe demais, se peguei o rumo certo ou

errado. Sei apenas que sigo em frente, vivendo dias iguais de forma

diferente. Já não caminho mais sozinho, levo comigo cada recordação,

cada vivência, cada lição. E, mesmo que tudo não ande da forma que

eu gostaria, saber que já não sou a mesma de ontem me faz perceber

que valeu a pena.


Procure ser uma pessoa de valor, em vez de procurar ser uma pessoa

de sucesso.

 

 O sucesso é só consequência.

 

O ser humano, vivencia a si mesmo seus pensamentos, como algo

separado do resto do universo - numa espécie de ilusão de ótica de sua

consciência. E essa ilusão é uma espécie de prisão que nos restringe a

nossos desejos pessoais, conceitos e ao afeto por pessoas mais

próximas. Nossa principal tarefa é a de nos livrarmos dessa prisão,

ampliando o nosso círculo de compaixão, para que ele abranja todos

os seres vivos e toda a natureza em sua beleza.

 

    Ninguém conseguirá alcançar completamente esse objetivo, mas

lutar pela sua realização já é por si só, parte de nossa liberação e o

alicerce de nossa segurança interior.

       Eu, enquanto homem, não existo somente como criatura

individual, mas me descubro membro de uma grande comunidade

humana. Ela me dirige, corpo e alma, desde o nascimento até a morte.

Meu valor consiste em reconhecê-lo. Sou realmente um homem quando

meus sentimentos, pensamentos e atos têm uma única finalidade: a

comunidade e seu progresso. Minha atitude social, portanto,

determinará o juízo que têm sobre mim, bom ou mau.

 

 

 Anexo;...

Conta certa lenda, que estavam duas crianças patinando num lago

congelado. Era uma tarde nublada e fria, e as crianças brincavam

despreocupadas.


De repente, o gelo quebrou e uma delas caiu, ficando presa na fenda

que se formou.


A outra, vendo seu amiguinho preso, e se congelando, tirou um dos

patins e começou a golpear o gelo com todas as suas forças,

conseguindo por fim, quebrá-lo e libertar o amigo.


Quando os bombeiros chegaram e viram o que havia acontecido,

perguntaram ao menino:


- Como você conseguiu fazer isso? É impossível que tenha conseguido

quebrar o gelo, sendo tão pequeno e com mãos tão frágeis!


Nesse instante, um ancião que passava pelo local, comentou:


- Eu sei como ele conseguiu.


Todos perguntaram:


- Pode nos dizer como?


- É simples: - respondeu o velho.


- Não havia ninguém ao seu redor para lhe dizer que não seria capaz.

 

 

 

 

 

 

 

 

Mundo contemporâneo…
 
 
Vivemos numa época que aceita como um dado adquirido que os
valores estão em crise. Em todas as épocas sempre surgiram vozes
manifestando idênticas impressões. A nossa, neste ponto, parece ter
assumido que se terá atingido uma crise generalizada.  Neste sentido,
com certa insistência são feitas duas afirmações similares: 
Não existem atualmente critérios seguros para distinguir o justo do
injusto, o bem do mal, o belo do feio; Tudo é relativo, subjetivo.
Não existem valores. Tudo depende das circunstâncias e dos
interesses em jogo.
Destas posições facilmente se conclui que os valores que
tradicionalmente eram dados como imutáveis, ou foram postos em
causa ou abandonados. O que hoje predomina, segundo muitos
autores são apenas posições relativistas  ou niilistas. 
Para explicar esta crise de valores que atravessa todos os domínios
da sociedade são apontadas entre outras, as seguintes razões:
 
 
 
 

Karl Marx argumentou que os valores ( enquanto produtos ideológicos)

não podem ser desinseridos da história e dos contextos sociais. Os

valores dominantes numa dada sociedade são sempre aqueles que

melhor servem a classe dominante na sua exploração das classes

trabalhadoras. Defendeu por isso a necessidade da destruição de todos

os tipos de moral dominante (burguesa), substituindo-a por uma moral

dos oprimidos (proletários). 

 

 

Nietzsche afirmou por seu turno que não existiam valores absolutos.

Os valores são sempre produto de interesses egoístas dos indivíduos.

Os valores estão ligados às condições de existência de certos grupos,

justificam as suas hierarquias e mecanismos de domínio, e mudam

sempre que as condições de existência se alteram. Considera, por

exemplo, que a moral ocidental está assente em valores de escravos,

preconizando por isso o aparecimento de um homem novo,

completamente livre, e capaz de expressar a sua vitalidade sem

limites, para além de valores de  arcaicos como o bem e o mal. 

 

 

Freud  mostrará que os valores morais fazem parte de um mecanismo

mental repressivo formado pela interiorização de regras impostas pelos

pais, e que traduzem normas e valores que fazem parte da consciência

colectiva. 

 
 
 

.A crise nos modelos e nas relações familiares. A família é onde, em

princípio, qualquer ser humano adquire os seus primeiros valores.

Ora as estruturas familiares estão em crise, o que se reflete, por

exemplo, no aumento da dissolução de casamentos, no aparecimento

de novos tipos de uniões (casamento de homossexuais, etc),etc. Por

tudo isto, muitos país manifestam cada vez mais dificuldade em

elegerem um conjunto de valores que considerem fundamentais na

educação dos seus filhos.

 

3.As profundas alterações económicas, cientificas e tecnológicas que a

nossa sociedade moderna tem conhecido. Estas não apenas

estimularam o abandono dos valores tradicionais, mas parecem ter

conduzido a humanidade para um vazio de valores. 

 

Cinco exemplos…

 

 

•1.A promessa que surgiu no século XIX de que a humanidade
caminhava para um era de progresso moral e civilizacional
generalizado, foi completamente posta de parte no século XX, com
duas guerras mundiais, dezenas de milhões de mortos e um
holocausto meticulosamente planeado. O que a humanidade encontrou
foi um progresso limitado, no meio da barbárie.
 
 
•2.A ideia da ciência como empenhada na verdade e aperfeiçoamento
da humanidade, ficou igualmente comprometida no século XIX com o
envolvimento de inúmeros cientistas na investigação da armas
mortíferas, em cruéis experiências com seres humanos, etc. O lado
negro da ciência tem vindo a evidenciar-se em todos os domínios
(manipulação genética, construção de armas de destruição maciça,
etc).
 
 

3.O desenvolvimento económico dos países tem sido feito à custa da

poluição do ar, contaminação da águas, destruição das florestas,

acumulação de lixos, etc. As previsões sobre as consequências futuras

destas ações são aterradoras: o planeta terra está numa rápida agonia.

 

 

4.A sociedade da abundância está longe de ser uma realidade em todo
o planeta. Dois terços da humanidade vivem abaixo do limiar da
miséria.  Em alguns continentes, como a África, assistimos à destruição
de populações inteiras pela fome, guerras, catástrofes naturais,
ecológicas, epidemias, etc. Os ricos estão cada vez mais ricos e os
pobres parecem estar condenados à eterna miséria.
 
 
 

5. A globalização trouxe consigo uma maior aproximação entre o povos

em termos de informação, facto que aparentemente possibilitaria o

desenvolvimento de uma consciência global, desperta para a questão

das desigualdades dos recursos e das condições de vida entre os seres

humanos.

 

 

Opinião;

 

Muitos autores contestam contudo esta interpretação, pois segundo

afirmam, a informação que está a ser difundida à escala global não

visa despertar a consciência crítica das pessoas mas brutalizá-las.

A circulação dos mesmos produtos à escala planetária está a provocar

uma rápida uniformização de hábitos, costumes e culturas entre todos

os povos. Ora os modelos culturais e comportamentais que estão a ser

veiculados pelas grandes potencias mundiais, em particular os EUA,

não passam de produtos culturais acríticos, onde se apela apenas ao

consumismo e relativismo de valores. Tratam-se de produtos culturais

destinados a serem consumidos por populações pouco educadas ou

exigentes em termos intelectuais.

 

 

 

Um milhão de pessoas sem comida e água no Sul do Sudão. O apelo

da ONU aos países doadores para que ajudem a combater esta

situação conseguiu angariar apenas, até agora, um por cento do total

da soma pedida para evitar uma tragédia como a fome de 1998, na

mesma região, que causou a morte a centenas de pessoas.


Os rebeldes do Sul desde 1983, na sua maioria animistas e cristãos,

têm lutado por uma maior autonomia do Norte, maioritariamente

muçulmano e árabe. O conflito já provocou mais de dois milhões de

mortos naquele que é o maior país africano. in, Público (8/3/2001)

 

 

 

 

Conclusão!!! Não a minha...

 

 
•Este panorama profundamente negro sobre a sociedade em que
vivemos, está longe de ser consensual. Muitos autores afirmam que
não existe qualquer "crise", o que se passa é que a sociedade se
tornou menos "rígida" e "monolítica", sendo agora mais "aberta" e
sensível às diferenças  individuais, o que muitas vezes, poderá assumir
formas próximas do indiferentismo.   
•Em todo o caso, uma coisa é certa: os valores relativistas
(particulares, subjetivos) que sustentam este mundo, estão a revelar-
se demasiado funestos para a Humanidade no seu conjunto. É por esta
razão que se aponta para a necessidade de se estabelecer novos
consensos, em torno de valores que nos serviam de guia para o nosso
relacionamento interpessoal e coletivo. Em causa está o nosso futuro
comum.
 
       Carlos Fontes
 
 
 
Pelo enigmático Leonardo Boff……
 
 

    O primeiro é o cuidado. É uma relação de não agressão e de amor

à Terra e a qualquer outro ser. O cuidado se opõe à dominação que

caracterizou o velho paradigma. O cuidado regenera as feridas

passadas e evita as futuras. Ele retarda a força irrefreável da entropia

e permite que tudo possa viver e perdurar mais. Para os orientais o

equivalente ao cuidado é a compaixão; por ela nunca se deixa o outro

que sofre abandonado, mas se caminha, se solidariza e se alegra com

ele.

 

O segundo é o respeito. Cada ser possui um valor intrínseco,

independentemente de seu uso humano. Expressa alguma

potencialidade do universo, tem algo a nos revelar e merece existir e

viver. O respeito reconhece e acolhe o outro como outro e se propõe

a conviver pacificamente com ele. Ético é respeitar ilimitadamente

tudo o que existe e vive.

 

O terceiro é a responsabilidade universal. Por ela, o ser humano e a

sociedade se dão conta das consequências benéficas ou funestas de

suas ações. Ambos precisam cuidar da qualidade das relações com os

outros e com a natureza para que não seja hostil mas amigável à vida.

Com os meios de destruição já construídos, a humanidade pode, por

falta de responsabilidade, se auto-eliminar e danificar a biosfera.

 

O quarto princípio é a cooperação incondicional. A lei universal da

evolução não é a competição com a vitória do mais forte mas a

interdependência de todos com todos. Todos cooperam entre si para

co-evoluir e para assegurar a biodiversidade. Foi pela cooperação de

uns com os outros que nossos ancestrais se tornaram humanos. O

mercado globalizado se rege pela mais rígida competição, sem espaço

para a cooperação. Por isso, campeiam o individualismo e o egoismo

que subjazem à crise atual e que impediram até agora qualquer

consenso possível face às mudanças climáticas.

 

 

                                    XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

 

 

 

Os quatro princípios devem vir acolitados por quatro

virtudes, imprescindíveis para a consolidação da nova

ordem.

 

A primeira é a hospitalidade, virtude primacial, segundo Kant, para a

república mundial. Todos tem o direito de serem acolhidos o que

corresponde ao dever de acolher os outros. Esta virtude será

fundamental face ao fluxo dos povos e aos milhões de refugiados

climáticos que surgirão nos próximos anos. Não deve haver, como há,

extra comunitários.

 

A segunda é a convivência com os diferentes. A globalização do

experimento homem não anula as diferenças culturais com as quais

devemos aprender a conviver, a trocar, a nos complementar e a nos

enriquecer com os intercâmbios mútuos.

 

A terceira é a tolerância. Nem todos os valores e costumes culturais

são convergentes e de fácil aceitação. Dai impõe-se a tolerância ativa

de reconhecer o direito do outro de existir como diferente e

garantir-lhe sua plena expressão.

 

A quarta é a comensalidade. Todos os seres humanos devem ter

acesso solidário e suficiente aos meios de vida e à seguridade

alimentar. Devem poder sentir-se membros da mesma família que

comem e bebem juntos. Mais que a nutrição necessária, trata-se

de um rito de confraternização e de comunhão com a natureza.

 

Todos os esforços serão em balde se a Rio+20 de 2012 se limitar à

discussão apenas de medidas práticas para mitigar o aquecimento

global, sem discutir outros princípios e valores que podem gerar um

consenso mínimo entre todos e assim conferir sustentabilidade à nossa

civilização. Caso contrário, a crise continuará sua corrosão até se

transformar num tragédia. Temos meios e ciência para isso. Só nos

faltam vontade e amor à vida, à nossa, e a de nossos filhos e netos.

Que o Espírito que preside à história, não nos falte.

 

 

A minha conclusão|||
 
 
 
•.Este é um tema que me deixa sempre num estado lastimável… não
conseguir compreender o porquê de certas atitudes, comportamentos
e falta de civismo por parte de algumas (tantas) pessoas.
•Cada vez é-me mais doloroso ter que falar nisto, tendo sido tema de
vários colóquios até de anos anteriores mas, nada de preocupante…
quanto mais o esmiuçarmos melhor, para ver se as pessoas se
convencem de uma vez por todas que o caminho é só um.
   O civismo!!!
   
     Ponto final sem parágrafo!!!