Como é evidente, o assunto remete-nos aos primórdios da história e dos tempos...

          Desde o quadrúpede que se desenvolveu a bípede, tudo fez parte da aprendizagem. Ejaculando agora um inestrato de soberba pomposa quase inexistente, (não desfazendo os demais) eu teria sido o primeiro a erguer-me, expondo o meu entroncado e musculado torso às fêmeas residentes que se multiplicariam em meu redor. Grunhiria para elas como um verdadeiro Max Cavalera, eriçando o camuflado envolvente da época num bailado frenético de conquista e estonteante dominação, onde o olhar matador seria preponderante...

         Dominaria o clan!!!!

           Exigiria submissão e "sastefação" carnal várias vezes ao dia e a quantas parceiras me apetecesse, rejeitando qualquer tipo de suco vitamínico tal não seria a minha pujança, considerando-me mesmo a primeira e autêntica sex-machina da história do porno, numa perpétua aprendizagem e elevação de valores.

           Ensinaria o meu povo a ler, a escrever e a tabuada...

           Montaria um púlpito para os incentivar a discursar...

          Transmitiria às novas gerações, -na maior parte meus-, a respeitarem os mais velhos e que se lhes faltassem ao respeito ou insultassem, seriam amaldiçoados. Mas só àqueles que mereciam, excluindo evidentemente aquelas turbas dos grupinhos que se juntam em qualquer lado para apalparem a bilha uns aos outros.

            Evitaria entrar em pormenores para não os confundir.

          Imitaria os grandes andantes actuais das passereles, prevendo físicamente o futuro, para exemplificar aos pupilos como andaria um jaguar sedutor. A invenção das primeiras ferramentas estariam a meu cargo, tornando qualquer machado de osso obsoleto. Todas as invenções nasceriam desta cabecinha pensadora... desde o fogo até à roda, depois a carroça e na mesma dinâmica, vários primitivos esboços e maquetes bem delineadas do que seria o carro actual, intercalando pequenas invenções com pouco significado, como o deslocamento de pedregulhos de um lado para o outro sem danificar a minha magnífica e deslumbrante epiderme.

            Sempre a pensar no bem comum...

               Do meu povo!!!

            Coordenaria vários projetos mesmo à distância quando me via obrigado a deslocações imprevistas para satisfazer várias fêmeas que tinham tido um ataque de cio do outro lado do rio. Neste caso, sinais de fumo ou tambores seriam o recomendado, -como se provaria pelos resultados magníficos-, treinando depois vários assessores domésticos que me acompanhariam nas deslocações mais longínquas, levando depois qualquer ideia que eu tivesse tido durante o sono ou numa sessão de sexo selvagem.

           Salto agora um pouco na história, ou seja, uns quantos milhões de anos porque já todos sabem o que aconteceu após isso, até chegarmos ao fio de cobre. Descoberto por mim claro, após exaustivas escavações para lá de vários vulcões ativos, quase onde aquela enorme bola de fogo se escondia e que depois dei o nome de sol, encontrei a preciosidade ainda líquida a escorrer por dois sulcos entre quatro pequenas montanhas que formavam uma pequena depressão no meu caminho.

           Eu vi logo que se tratava do maior achado da história até à data, indignando-me o desinteresse mundial pela minha descoberta por acharem que se tratava de uma inutilidade, provando-se depois o contrário quando este precioso metal ligou todo o mundo e arredores, merecendo depois o seu real valor. Rejeitei depois várias condecorações e mantive os lambe botas bem longe da minha porta.

           Dava-me agora ao luxo de saltar p'ró caxaço de rainhas e princesas como também ter por minha conta vários femeaços de devassas insaciáveis em outras ilhas.  

          Sempre em permanente evolução!!!

             Estaria presente no dia do nascimento de jesus, camuflado entre a folhagem ou na palha. Propagaria a fé cristã, todo o conceito de amizade e amor ao próximo, empolgando multidões pelo mundo fora já com outras vestes mais atuais e de marca. Teria um regimento de mulheres saudáveis nos mais variados pontos do globo a quem ensinaria detalhadamente, a estonteante e sôfrega, como também emocionante e redutora do fôlego, arte do kamassutra.

            Préviamente escrito por mim claro!!!

        Seria comedido em depravações mais efusivas por atravessarmos uma época espiritual. Retomaria depois a emulsão afrodisíaca após o luto sincero desse grande homem que morreu por nós. Os tempos eram outros, outros saberes e novas vontades, conversões e mercados,orada dinamismo e novos conceitos transgénicos, humburguers e a nociva cola-coca. Teria agora numa ilha e só por minha conta, a quantidade equivalente às concorrentes da miss universo de loirinhas polpudas e suculentas para estudos científicos. Estudos esses que seriam o aperfeiçoamento da arte do pikolin do ponto em que ela estava com novas e estonteantes, como também mais acrobáticas, subtilezas do entrosamento carnal que tanto me caracterizaram.

           Seria imparável... o conhecimento nunca é demais.

                            Repetição mais elaborada sobre o tema em questão!!!